sexta-feira, 22 de abril de 2016

REINO MOnERA
O reino Monera é composto pelas eubactérias, as bactérias e as cianobactérias e arqueobactérias ou simplesmente arqueas.
·           São seres procariontes e unicelulares;
·           As bactérias podem ser autótrofas e heterótrofas, as cianobactérias são todas autótrofas e as arqueobactérias são autótrofas quimiossintetizantes.
·      As arqueobactérias vivem em habitats com condições extremas, por exemplo, de salinidade, pouco oxigénio, elevadas temperaturas e pH muito baixo ou muito elevado;

Morfologicamente, as arqueobactérias diferem das eubactérias em alguns aspectos fundamentais. A maioria das espécies dos dois grupos apresentam uma parede celular. No entanto, sua constituição química é bastante variada. A parede das arqueobactérias pode ser composta por polissacarídeos, glicoproteínas ou proteínas. As eubactérias, por sua vez, têm na sua parede uma categoria de substâncias chamadas de peptideoglicanas. As arqueobactérias se diferenciam das eubactérias, portanto, por não apresentarem peptideoglicanas na sua parede.

 Estrutura de uma bactéria   


 As bactérias são encontradas em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.

CIANOBACTÉRIAS
 
As cianobactérias se diferenciam das demais bactérias por apresentarem um tipo de pigmento de cor azulada, além da clorofila. Por esse motivo a tempos atrás eram conhecidas como algas cianofíceas ou algas azuis.
Apesar de unicelulares, a maioria das cianobactérias se associam e vivem agrupadas formando colônias. E podem ser encontradas em ambientes bastante variados: na água doce, no mar, no solo, na superfície úmida de rochas ou troncos e até mesmo em locais onde outros seres vivos não sobreviveriam (locais desérticos).
São seres vivos fundamentais para o equilíbrio ecológico, devido a realização da fotossíntese, pois, é através dela que ocorre a renovação do gás oxigênio na atmosfera.



BACTÉRIAS

 As bactérias são seres que apresentam na sua constituição celular uma parede celular espessa, formada pela associação de um carboidrato com um protídeo.
Quanto à forma as bactérias podem ser:
 As bactérias podem viver isoladas ou formando colônias. Por exemplo, estafilococos, estreptococos, diplococos, pneumococos, entre outras.





REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS


As bactérias se reproduzem de forma assexuada por bipartição ou cissiparidade, processo rápido e originam uma grande quantidade de indivíduos de uma só vez (formação de clones). Mas também se reproduzem sexuadamente (menos comum) por conjugação, o que aumenta a variabilidade genética das bactérias, pois, como há a participação de duas bactérias, elas irão formar uma outra com características diferentes daquelas que lhe deram origem.
 Reprodução sexuada por conjugação
  







Variabilidade genética
·         A bactéria pode incorporar genes de outras fontes, além do DNA herdado da célula-inicial;
·         A célula pode receber genes de outra por meio da reprodução sexuada por conjugação;
·         Podem incorporar, por meio de certas proteínas da membrana plasmática fragmentos do DNA presente no meio (transformação bacteriana);
·         Um tipo de modificação especial ocorre quando um bacteriófago ”injetam” genes nas bactérias hospedeiras, aletrando seu conteúdo genético (transdução).  Tal mecanismo é uma importante ferramenta para a engenharia genética: bacteriófagos são usados como vetores para injeção de genes selecionados em certas espécies de bactérias, para que elas apresentem determinadas alterações em seu metabolismo e produzam substâncias interesse médico ou científico.

Metabolismo bacteriano
As bactérias, a maioria é heterótrofa, podendo realizar a fermentação, respiração aeróbica, além das bactérias anaeróbica que utilizam susbtâncias que possuem oxigênio.  Existe ainda as bactérias autótrofas que realizam a fotossíntese e outras a quimiossíntese.
Os processos com os quais bactérias obtem energia, está relacionado com o nicho ecológico que elas ocupam e com a variedade de interações que se estabelecem entre bactérias e seres humanos.

IMPORTANCIA DAS BACTÉRIAS
·         decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
·         agentes que provocam doença no homem;
·         em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
·         no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
·         em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de vá rias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
·         Há várias outras importâncias das bactérias em relação os seres vivos, onde podem estar associadas de alguma maneira, favorecendo ou não aqueles que estão associados. Um exemplo são bactérias que vivem mutualisticamente com animais, no caso dos ruminantes, elas vivem no intestino auxiliando a quebra da molécula de celulose e no intestino humano as bactérias da microbiota  (fazem a recuperação de energia a partir da fermentação de carboidratos não digeridos e a absorção de ácidos graxos).

AS BACTÉRIAS E A SAÚDE HUMANA
CÁRIE DENTÁRIA
O melhor remédio é a prevenção.
   
 

Disenteria bacteriana
As bactérias causadoras de disenteria são várias dentre elas estão:  Vibrio cholareae, Escherichia coli (causando uma diarreia aquosa), Singella, Escherichia coli êntero-hemorrágica,  Samonella (causa diarreia sanguinolenta).

 Meningite meningocócica
A meningite bacteriana é muito mais grave do que a meningite viral.  Elas se associam a uma alta letalidade (número de mortes dividido pelo número de casos da doença).  Vários estudos mostram uma mortalidade em torno de 25% dos casos.
25% de casos com sequelas neurológicas mesmo que tenham recebido tratamento adequado.

Hanseníase
O Brasil é o único país que ainda não conseguiu erradicar a propagação da bactéria causadora da hanseníase.

A ONU tinha como objetivo de eliminar a doença até o fim de 2015, mas infelizmente não foi possível, ainda é registrado mais de um caso a cada 10 mil habitantes.
    





Tuberculose
Sabe-se que os casos de tuberculose na sua maioria associados com a pobreza e também que muitos aidéticos adquirem facilmente  a bactéria e desenvolvem a doença podendo os levarem a óbito.
Segundo a OMS (organização mundial de saúde) há cerca de 1.9 milhões de morte por tuberculose por ano, com cerca de 98% dos casos em países em desenvolvimento e cerca de 350.000 mortes estão associadas com a aids.
Estima-se que surge cerca de 8.7 milhões de casos por ano, sendo que 80% estão concentrados em 22 países, entre eles o Brasil. A TBMR (tuberculose multirresistente) está presente em 63 dos 72 países que participaram do inquérito mundial realizado no período de 1994-1999.
Do total de casos novos de tuberculose estimados pela OMS, menos da metade são notificados, situação que traduz a insuficiência das políticas de controle.

Tétano
queda no número de casos de tétano no Brasil é atribuída à vacinação de rotina e ao reforço na imunização dos chamados grupos de risco.
Desde 2007 são registrados, em média, seis casos da doença por ano, com quatro mortes entre os bebês prematuros. A partir daquele ano, a média anual tem se mantido em 340 casos confirmados.

Cólera
O primeiro caso de cólera no Paraná foi registrado em 1999, em Paranaguá, no litoral do Estado.  A vítima era uma menina de 9 anos








Vacinas
Existem vacinas para a grande maioria das doenças bacterianas, mas precisamos lembrar que há diferenças as vacinas públicas e as vacinas privadas.
As vacinas públicas não abrangem a mesma quantidade de espécies de bactérias que causam as doenças, por exemplo, na rede pública é usada a meningocócica C e na rede privada é utilizada uma vacina que abrange a do tipo A, B, C, W 135, Y.
Veja o vídeo: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/08/meningite-pode-ser-causada-por-bacterias-virus-fungos-e-parasitas.html

REFERÊNCIAS